Case Meia Maratona de Buenos Aires: Como a Nike “roubou o holofote” da patrocinadora oficial

Na Meia Maratona de Buenos Aires, a Nike virou o assunto mesmo sem ser patrocinadora oficial. Entenda como a marca aplicou o marketing de emboscada para conquistar visibilidade, gerar conversa e transformar criatividade em estratégia.

O que rolou de fato
  • A Adidas era patrocinadora oficial da Meia Maratona de Buenos Aires. Ou seja: todo o evento (o percurso, os banners oficiais, placas, comunicação institucional) tinha sinalização dela. Portal Publicitário+2limbo.com.ar+2
  • Mas a Nike decidiu fazer algo diferente: usar o evento da Adidas para criar uma campanha paralela. Panaches vermelhos, outdoors e painéis com “RUN” espalhados ao longo do trajeto, mensagens que marcavam presença visual forte, quase dominante. Publicitários Criativos+2limbo.com.ar+2
  • Mesmo sem ser patrocinadora, a Nike “assumiu” visualmente o espaço, gerou debate (“genialidade ou deslealdade?”), e ficou muito presente na memória das pessoas que participaram e viram o evento. Portal Publicitário+2Kasznar Leonardos+2

Marketing de emboscada: o que é isso?
  • É quando uma marca se aproveita de um evento (normalmente patrocinado por outra marca) para ganhar visibilidade sem ter investido formalmente em patrocínio oficial. Wikipedia+2Portal Publicitário+2
  • Legalmente, muitas vezes entra “dentro do permitido” (comprando seus espaços de mídia, anúncios etc.), mas tem uma fronteira ética: até onde vai a exploração visual/intencional para “encher o campo” de visibilidade própria? Kasznar Leonardos+1

Por que essa ação da Nike se tornou um case tão forte
  1. Uso do espaço público e momentos de atenção
    A maratona é um evento que naturalmente atrai participação intensa (corredores, espectadores) e grande circulação. Aproveitar outdoors e displays durante o percurso garante um público ao vivo + visibilidade espontânea.
  2. Narrativa visual forte
    Vermelho vibrante, a palavra “RUN”, identidade visual clara da Nike tudo isso compôs uma linguagem visual que não deixava dúvidas de quem estava “falando” durante o evento. Mesmo que Adidas fosse a patrocinadora, a Nike virou o assunto.
  3. Geração de buzz e conversa
    As pessoas comentaram. Compartilharam. Discutiram. A ação repercutiu nas redes sociais. Isso amplificou o efeito da campanha além do evento em si e esse efeito prolongado de lembrança é precioso em branding.
  4. Custo vs. espaço conquistado
    Provavelmente, a Nike gastou menos do que teria gastado se tivesse sido patrocinadora oficial, ou seja, alta eficiência de investimento: pouco investimento extra, alta exposição.

Aprendizados para empreendedores

Essa história serve pra quem trabalha com marketing digital ou tradicional e quer aprender a fazer mais com menos, destacando-se mesmo quando não ocupa a “posição oficial”. Aqui vão alguns aprendizados:

  • Esteja atento às oportunidades de visibilidade que surgem sem aviso. Um evento, uma movimentação local, uma hashtag que vai viralizando tudo pode virar palco para sua marca.
  • Posicionamento visual importa: cores, slogans, iconografia elementos visuais bem pensados fixam muito na mente.
  • Criatividade muitas vezes supera o orçamento. Estratégias “fora do lugar comum” costumam gerar atenção o bastante para valer muito mais do que investimento puro.
  • Ética e respeito: marketing de emboscada divide opiniões. Se for usar estratégias assim, faça dentro da legalidade, respeite direitos, e esteja preparado para debates.
  • A reputação ganha valor quando há autenticidade: se sua marca apoia isso, agir de forma consistente no tempo ajuda a mostrar que não é só visibilidade superficial.

Conclusão

O case da Nike na Meia Maratona de Buenos Aires mostra que em marketing, quem domina a narrativa pode ganhar o jogo mesmo sem estar oficialmente no palco.

Empreendedores, a lição é clara: planejamento, criatividade e olhar atento para oportunidades são armas poderosíssimas.

Se quiser, a Kameleon pode ajudar sua marca a identificar eventos e momentos de visibilidade como esse pra que você também “roube o holofote” da forma mais estratégica possível.

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