Produtos licenciados e o senso de exclusividade

Investimento em produtos licenciados aumenta o valor da marca e potencializa vendas

Quando as grandes marcas pretendem alavancar as vendas, é muito fácil usar o senso de pertencimento para que o público-alvo se sinta fazendo parte da história toda. São diversas as marcas que viraram franquias e, por isso, lucram ainda mais. Se o público-alvo é juvenil ou infantil, esses números aumentam ainda mais. Como utilizar as franquias para vender?

O público-alvo assiste a um novo seriado de sucesso nas redes sociais e quer se sentir fazendo parte da história, ou simplesmente continuar divulgando seus gostos e vestir/usar algo daquilo que acompanha. Lojas de varejo como Piticas, Studio Geek e Nerd Universe lançam produtos de seriados como Wandinha, Stranger Things e os filmes da Marvel, vestindo os sucessos das histórias nas pessoas, democratizando o acesso a série, que muitas vezes se passa em um streaming fechado, além de continuar divulgando o branding da marca.

Porquê lançar produtos licenciados?

Um exemplo nacional dessa prática são as telenovelas infantis ou juvenis. Carrossel, Chiquititas, Rebelde… Todas essas obras rechearam as lojas de brinquedos com livros, bonecas, fantasias e diversos brinquedos. Às vezes, inclusive, basta mudar a embalagem de um brinquedo encalhado há muito tempo nas lojas e as vendas disparam. Mas, o que explica essa prática?

Em 2021, por exemplo, dados da Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (ABRAL) afirmam que este setor, de licenciamento, lucrou cerca de 21 bilhões de reais, inclusive 5% a mais em relação ao ano anterior. Segundo estes dados, ainda, os lucros podem subir até 50% quando comparado a um produto sem os personagem e licenciamento. 

Além disso, os produtos com embalagens coloridas e algum personagem infantil também podem bater recordes de vendas entre crianças, especialmente em datas festivas, como Natal e Dia das Crianças. Ainda de acordo com a ABRAL, em dados de 2017, cerca de 80% dos produtos licenciados têm as crianças como público-alvo, com cerca de 20% a mais de chance de conversão de vendas entre este público específico. 

Quais marcas escolher para licenciar?

E ainda há mais dados que corroboram estas afirmações: mais de 75% das licenças disponíveis para compra no mercado são de marcas estrangeiras, e o 2º setor que mais a utiliza é o de brinquedos. Embora o CONAR tenha vetado os comerciais de televisão voltado para crianças, a internet continua vendendo para este público, com merchandising direto para o público-alvo em redes como o TikTok e Youtube. 

Além de atingir o público em cheio, ter o seu produto atrelado a uma grande marca licenciada também te ajuda a estar sempre moderno, presente no imaginário popular, com maior chance de gerar receita, assim como de fixar sua marca e/ou produto na mente do público.

Qual o tempo certo para licenciar um produto sem perder o timing?

Com as novas ferramentas e redes sociais, o número de franquias, seriados e programas a serem licenciados aumentou bastante nos últimos anos. Por conta disso, é muito mais fácil encontrar os produtos de sucesso nas lojas de varejo, já que existem mais opções a serem licenciadas. No entanto, torna-se um desafio, com o público segmentado, saber qual produto licenciar e em qual tempo, já que uma série da maior rede de streaming tem, por exemplo, duas semanas de validade.

Segundo dados da LICENSINGCON, por exemplo, as marcas tendem a evitar novas franquias, esperando para ver como elas se comportam no mercado para que, depois disso, se veja a validade de investimento. Por isso, é comum ver um determinado delay (ou uma aposta no escuro) em marcas novas, ou apostas de marcas já batidas e que já explodem no mercado mais facilmente.

Vantagens do licenciamento!

Dentre as vantagens, o licenciamento do produto dá mais visibilidade ao produto, e até diminui o esforço em marketing, já que a licença faz esse trabalho mais facilmente, explica a diretora de marketing da Copag, marca conhecida na fabricação de baralhos. Além disso, quando se começa a adquirir o direito das marcas mais conhecidas, ela comenta ser importante aumentar o leque do portfólio, já que assim a marca não fica dependente de apenas um produto. 

Por conta disso, é comum ver que a Disney, por exemplo, tem produtos licenciados em todas as maiores lojas âncoras de roupa no país – e fora dele. Shein, Renner, Riachuelo, Pernambucanas, C&A e Piticas são alguns dos nomes. 

O licenciamento de marcas é só uma das estratégias de marketing que podem impulsionar as vendas, aumentar a força da sua empresa, personalizar e popularizar os produtos. Em 2017, por exemplo, a Piticas (especializada em produtos licenciados) vendeu 3 milhões de itens. 

Como funciona o licenciamento de marcas?

Para fazer o licenciamento de um produto, normalmente o acordo é feito por um tempo limitado, por alguma remuneração porcentual. Segundo o Fecomercio, no setor de calçados e roupas, esse percentual é de cerca de 10% do valor do produto, mais ou menos o mesmo valor do setor de brinquedos. No entanto, no setor de alimentos, esse valor tende a cair, para cerca de 3%.

Existem cerca de 50 agências licenciadoras no Brasil, e é com elas que se deve entrar em contato para encontrar a marca ideal para licenciamento do seu produto, além de alinhar à identidade visual da marca, com os objetivos da marca licenciada e os detentores dos direitos.

Conclusão: o licenciamento é um investimento que vale a pena?

Ampliar o mix de produtos e se diferenciar da concorrência podem ser objetivos bastante importantes para motivar o licenciamento de produtos, assim como valorizar sua empresa, relacionando sua marca às mais importantes, conhecidas e populares disponíveis no mercado. 

Claro que não basta somente atrelar sua marca a um personagem popular no mercado. Existem diversas estratégias de campanha que podem ser motivadas por redes sociais, televisão ou seja qual for o canal, a fim de impulsionar ainda mais as vendas do seu produto utilizando a popularidade da marca e/ou personagem para as vendas do serem ainda maiores.  A Tic-Tac, por exemplo, voltou para a TV aberta, pois seu público ainda está por lá.

Com isso, o público vai se sentir ainda mais motivado, fazendo parte do produto antes mesmo do ato da compra. O McDonald’s faz campanhas mensais, o Burger King fez algo parecido com campanhas da Barbie e Stranger Things, sendo as marcas a força motriz da campanha. É muito mais sobre comer o sanduíche do produto amado, do que comer o sanduíche em si. 

Para saber as estratégias ideais para impulsionar as vendas da sua empresa, entre em contato com a Kameleon Marketing Digital e agende uma reunião!

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